segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O FUTEBOL DE MESA NO BANCO DO BRASIL

Quem conhece um pouco da minha história sabe que o futebol de mesa em Caxias criou força e se desenvolveu no âmbito da AABB, Associação Atlética Banco do Brasil. Lá realizamos campeonatos de 1963 até 1970. E os campeonatos eram o metropolitano, o bancário e o interno, o último só entre os funcionários do Banco do Brasil.
AABB apoiando o 3º Campeonato brasileiro que na época chamou-se Taça
Brasil...  Sambaquy entregando o troféu de participação a Vicente Sacco Netto.
Em 1971, em razão da falta de cuidado com as mesas, onde eram colocados copos e até garrafas de cerveja, fazendo com que ficassem estragadas; resolvemos, então, mudar, alugando salas fora do ambiente bancário.
AABB Caxias com jogos Vasques x Sambaquy e Chicão x Calegari
Mas, nós não fomos os únicos a praticar nosso esporte na Associação Atlética. Conheço diversas histórias de botonistas colegas que praticam o futebol de mesa nas diversas regras existentes no país, dentro das AABBs.
Brasília disputa campeonatos brasileiros e são várias as equipes a representar a AABB. Meu colega José Ricardo Caldas e Almeida, maior nome da Regra de 3 Toques escreve em seus blogs: Bola de Feltro e Memória Futmesa 3 Toques, indicando os resultados das competições e mostrando as fotos dos funcionários botonistas.
Pessoal da AABB de Brasilia.
Eduardo,José Ricardo e Paulo Cesar Farias da AABB de Brasília
Na Paraíba, Manoel Nerivaldo Lopes, atuando na agência de Guarabira, praticava o futebol de mesa e foi meu adversário no 2º Campeonato Brasileiro, realizado em 1971, em Recife.
Paulo Cesar Michilin, botonista paulistano e funcionário do BB, pratica o esporte desde 1987. Junto com seu irmão Mauro, ex-funcionário do Banco afirma que leu uma reportagem na Revista Placar sobre o futebol de mesa e foram atrás da Federação Paulista de Futebol de Mesa. Os dois são campeoníssimos na Regra de 12 Toques, não só no estado, mas em disputas nacionais.
Michilin com a camisa do Palmeiras (branca), na Copa da Praia realizada em Itajaí
Outro dedicado praticante é Luiz Carlos Oliveira, de 52 anos, aposentado pelo BB desde 2005. É presidente da Associação dos Praticantes do Futebol de Mesa de Petrópolis. Afirma que o futebol de mesa é uma diversão, que tira da rotina, mas joga com responsabilidade os campeonatos. A dedicação já lhe rendeu títulos estaduais em categorias diferentes.
Em março de 2006, a Revista Previ trouxe na sessão Perfil a reportagem: É GOL NA MESA.
Inicia dando a explicação do que é o futebol de mesa, falando da brincadeira de criança que virou esporte sério, que treina e compete por clubes espalhados pelo país. Continua dizendo que a essência do jogo é simples, sobre um tabuleiro com marcas semelhantes ao gramado de futebol, dez botões e um bloco, como goleiro, são numerados, ganham nomes, normalmente dos jogadores do time do coração do “técnico” (como são chamados os botonistas) e batem bolinha em busca do gol. Dentro da PREVI, estão dois desses botonistas, Milton Pedreira, da Gerência de Tecnologia de Informação e Márcio de Souza, assessor da presidência.
Milton passou muito tempo sem praticar, voltando a se interessar quando seu filho Rodrigo, na época com 12 anos, jogava com os amigos em uma das praças do Rio de Janeiro. O menino foi convidado para treinar no Clube América. Milton foi junto e só então descobriu que havia uma estrutura para o esporte, com equipes treinando, que não era só uma brincadeira.
Seis anos depois, Milton é o “cartola” do clube, um dos mais competitivos do estado. Ele organiza as categorias em que o esporte é praticado: infantil (até 14 anos), juvenil (até 17), adulto (até 49) e máster (de 50 para cima), além de equipes.
Márcio conta que era funcionário da agência Imperador do banco do Brasil, em Petrópolis, no interior do Rio de Janeiro, em 1988, quando organizou com outros colegas um campeonato interno. “Cada um tirou o time de botão da gaveta e foi competir. E ele foi o campeão.” O gosto da brincadeira no final do expediente, que mobilizava 12 funcionários da agência, começou a tomar contornos mais sérios, em 1990, num campeonato municipal. No ano seguinte, os botonistas do Clube Petropolitano participaram do campeonato nacional em Curitiba. Desde então, Marcio participa da categoria adulto. Para ele, o principal atrativo do esporte é a confraternização que a atividade permite. “É um espaço de convivência, inclusive, entre pais e filhos”. Segundo ele, alguns pais separados encontram os filhos apenas nos finais de semana e tinham dificuldade de achar um programa que agradasse a ambos. “O futebol de mesa é um intermediário que une o pai e o filho numa forma saudável e divertida.”
Milton lembra outra vantagem. Mesmo sendo praticado por prazer, o futebol de mesa exige muita prática. É um esporte para o qual não é necessário estar em forma, mas os mais novos têm mais tempo e dedicação aos treinos, o que faz toda a diferença.
Em 14 de março de 1984, na cidade de Cataguases (Minas Gerais), joguei contra André Carvalho Tartaglia, um dos pioneiros praticantes da Regra Brasileira. E, para minha surpresa, fomos digladiar na AABB daquela cidade. Várias mesas estavam à disposição de seus associados.
A Associação Brusquense de Futebol de Mesa foi fundada nas dependências da AABB, na cidade de Brusque, sendo que a grande maioria de seus fundadores era de funcionários do Banco do Brasil.
Em nosso estado, a AABB de Canguçú prestigia o futebol de mesa de maneira envolvente. Fornece o nome da entidade e o local para a prática.
Muitos outros locais devem existir, onde funcionários do Banco do Brasil são destacados botonistas.
Equipe da AABB no campeonato da Regra de 12 toques.
Por essa razão o futebol de mesa deve agradecer ao Banco do Brasil, que reúne em suas fileiras adeptos do botonismo, seja em uma ou outra regra, mas todos botonistas.

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

AS RELÍQUIAS QUE ESTÃO DEPOSITADAS NA AFM – CAXIAS

Todo o acervo juntado por mim, de 1960 a 2000 está depositado na AFM Caxias do Sul. Trata-se da história do futebol de mesa, escrita em jornais, revistas e mostrada através de fotografias, que foram encadernadas em sete volumes preciosos. Lá está uma iniciativa que tive de abandonar quando passei a residir em apartamentos. Não havia lugar para guardar tanta coisa sobre o nosso esporte.
Além desses volumes encadernados, vários informativos que eram distribuídos aos botonistas interessados, contando as proezas que os clubes realizavam. Do Amazonas ao Rio Grande do Sul, informativos corriam o Brasil, num tempo em que ninguém imaginava a beleza e rapidez da Internet. Alguns desses informativos eram: Botonistar, O Botonista, Jornal do Botonista, Bola de Feltro, Bola Branca (Lajeado-RS), K Entre Nós, Boletim Informativo Jocamar (Manaus), Jornal do Botão, Botão Catarinense (Brusque), Rio Botonista, Botões-sul, Informativo Serrano, Palhetando, Bola Um, Urudancam, Botunice Informa, Técnicos e Botões, Clube do Botão de Taubaté, Clube de Jacareí, Jornal do Botonista, A Liga, etc. Recebi inúmeros e me dei ao trabalho de colocá-los em ordem cronológica e formar cadernos, espiralando-os, os quais também fazem parte desse rico acervo.
E havia camisas que foram destinadas a mim e as repassei à entidade que ajudei a fundar. Camisas como a que recebi de Luiz Ernesto Pizzamiglio, depois de haver disputado um brasileiro, onde se pode notar, ao lado esquerdo, o emblema da União de Ligas do Rio Grande do Sul, embrião da atual Federação Gaúcha e, ao lado direito, o emblema da Liga Caxiense de Futebol de Mesa. Os gaúchos, nos primeiros anos, em brasileiros jogavam com o fardamento semelhante, variando apenas o distintivo da agremiação a que pertenciam. 
A camisa da Associação Brusquense de Futebol de Mesa, confeccionada em malharia, semelhantes a do Internacional, bi-campeão brasileiro. 
A camisa da Liga Pernambucana de Futebol de Mesa, campeã brasileira em equipes, no campeonato de 1971, que me foi entregue pelo saudoso Ivan Lima. Ivan Lima era baiano de nascimento, mas militava no rádio e televisão de Recife e foi o grande impulsionador do futebol de mesa na Veneza Brasileira, na década de setenta. 
A camisa do Botunice (Botonistas Unidos de Campos Elíseos) que me foi entregue por Geraldo Décourt e Antonio Maria Della Torre, nomeando-me representante do clube em terras catarinenses. A camisa gaúcha mais atualizada, de frente e costas. 
Ainda existe uma camisa da Bahia, ofertada por Oldemar Seixas, referente ao primeiro campeão brasileiro em equipes, no campeonato realizado em 1970. Eram todas camisas mais pesadas do que as atuais, camisas antigas, mas de um valor imenso.
Voltando aos informativos, reproduzo duas páginas do Botonistar, editado por Sérgio Netto, de Brasília. No número 35, há uma ilustração dizendo: “essa ainda é a melhor maneira de cumprimentar bons amigos”, com uma mesa e vários botonistas reunidos ao redor. São representantes de várias regras que discutem a união.


Na edição 40, há uma sessão de passatempos, no qual todos os temas são ligados ao futebol de mesa e aos nomes daqueles que estavam no poder nas diversas associações. Chama a atenção um retângulo com a ponta em forma de flecha, indicando em seu interior:  “este é o sonho de cada botonista brasileiro”, apontando para o texto ao lado que mostrava A FUTURA CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE FUTEBOL DE MESA. Era o mês de março de 1984.
Quem sabe, algum dia haja um museu sobre o Futebol de Mesa e então todo esse acervo possa ficar à disposição de tantas pessoas que se interessam pela nossa história, que é maravilhosa e cheia de vitalidade.
Essa é a face de uma época onde a dificuldade existia, mas era superada pela vontade imensa de mostrar o futebol de mesa como um esporte que agrega pessoas, fazendo com que as amizades ficassem cada vez mais fraternas e envolventes.
A ideia fica no ar. Que sabe a Federação Gaúcha possa pensar em organizar e patrocinar um Museu do Futebol de Mesa.
Até lá, ficamos torcendo pelo sucesso da ideia.

Até a próxima semana, se Deus assim permitir.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

ORGANIZAÇÃO DAS COMPETIÇÕES: ANTES E DEPOIS...


Na semana anterior, elogiei a sequência de torneios e campeonatos realizados pela AFM – Caxias do Sul. As dificuldades nos primeiros anos de nossa entidade já eram iniciadas na formulação do campeonato. Para isso, tínhamos tabelas já formuladas, tiradas de um livro escrito sobre o xadrez e que pertencia ao Roberto Grazziotin. Depois disso, era só determinar os participantes, sortear o número que caberia a cada um e partir para a máquina de datilografia, elaborando a tabela. Todo o trabalho manual.
Com a tabela pronta e entregue ao responsável, começavam os jogos. Os resultados das partidas eram marcados na própria tabela. Além disso, necessitava-se atualizar a tabela de pontos (ganhos e perdidos), goleadores; serviço também feito à mão.
Era um trabalho hercúleo que demandava muita obstinação, entusiasmo e algumas dores de cabeça. Para tanto, usávamos súmulas para os jogos, pois o serviço sempre tinha de ser feito e conferido por um ou mais companheiros. Conseguíamos, desta forma, realizar uma competição quase perfeita, já que sempre havia alguém descontente ou mesmo insatisfeito, por não conseguir lograr êxito em seu objetivo.
Lembro do trabalho que tivemos no terceiro e no oitavo campeonatos brasileiros, realizados em Caxias do Sul e em Brusque (SC), onde estive na frente do comitê de organização. Tudo era feito datilograficamente, razão pela qual, hoje em dia, encontramos dificuldades em conseguir reunir os resultados, pois foram poucas as cópias das tabelas e muitas se perderam nas mãos de pessoas que deixaram o esporte ou simplesmente as perderam.
No campeonato realizado em Brusque, num trabalho conjunto com vários botonistas, editamos um boletim chamado “Botão Catarinense” que trazia datilografados os resultados dos jogos, desde o início até a finalíssima, entre Hosaná Sanches (Bahia) e Antonio Hernane D’Ávila (Sergipe), com a vitória do primeiro. Há exemplares desse boletim arquivados na AFM Caxias. Duvido que alguém tenha guardado, apesar de havermos entregado, a todos os participantes do campeonato, exemplares que possam atestar a veracidade daquilo que foi oferecido aos botonistas brasileiros.
Nesse mesmo campeonato, construímos uma tabela de tamanho grandioso, onde todos os jogos eram anotados e ficavam à vista de todos. Os nomes dos botonistas e os números para os placares eram feitos de papel autocolante, o que possibilitou a tabela ser completada até o jogo final. Há uma foto em que estou atualizando os jogos. Era um trabalho enorme e que nos deixava realizados ao final.
A Foto mostra o quadro que criamos para o Brasileiro
Os nomes e números eram colocados com papel autocolante. Ficou muito bonito
e todos tinham conhecimento dos resultados ao observá-lo.
7º Campeonato Brasileiro em 1981 - Brusque (SC)
Hoje em dia, o computador suprimiu toda essa mão de obra. Facilitou e possibilitou o aumento de competições, pois são poucos os que devem se colocar à disposição da comissão organizadora, atualizando com presteza os resultados, à medida que acontecem. Outro elemento importante é o cronômetro, que fica visível a todos. Nos primeiros tempos, era um modelo tipo despertador, com uma chave que ia voltando até alertar o final do tempo de jogo. Os cronômetros atuais são mais sofisticados e fáceis de manejar.

A tabela de classificação e a de jogos hj são computadorizadas na AFM Caxias
Ao fundo junto a mesa diretora da competição fica o projetor que passa as rodadas e durante as partidas o tempo de jogo bem visível a todo salão

A preocupação em organizar uma competição na atualidade é muito menor que a do tempo em que iniciávamos essas disputas.
Apresentarei o modelo de súmulas que utilizávamos na Associação Brusquense, as quais eram feitas em quatro vias, assinadas pelos dois digladiantes e o árbitro. A primeira via ficava em poder da Associação, a segunda ao vencedor, a terceira ao perdedor e a quarta ficava no bloco, caso houvesse problema de extravio da primeira via. Isso funcionou até 1986, quando houve uma parada nas competições.
exemplos de sumulas que eram utilizadas em BrusqueSão de cores diferentes. A vermelha era por vitória e a amarela era por derrota ou empate (a critério entre os dois, pois quem considerasse o empate como derrota ficava com a amarela) 

Guardávamos tudo em armários de aço na sede social da ABRFM, mas com o abandono das competições, a sede foi invadida e muita coisa desapareceu de seu interior. Havíamos organizado uma espécie de museu com quadros compostos de diversos tipos de botões e um quadro com as fotografias de todos os fundadores da entidade, além de um outro em homenagem ao associado Marcos Cruz (Vasco da Gama) que falecera em um acidente de moto. Nesse quadro, com a fotografia desse amigo, colocamos a camisa cruzmaltina que usava e o seu time. Tudo isso foi roubado, infelizmente.
Acredito que muita coisa antiga, dos primeiros anos da AFM (então Liga Caxiense de Futebol de Mesa) também desapareceu. Lembro que tínhamos um quadro com as fotografias de todos os botonistas que estavam disputando o campeonato de 1973, o qual ficou exposto em uma loja de esportes, na Avenida Júlio de Castilhos por um tempo determinado. Quando houve a primeira parada, em 1976, em visita aos amigos Luiz Ernesto Pizzamiglio e Airton Dalla Rosa, que na ocasião trabalhavam na empresa Scavino, Bertuzzi & Cia. Ltda., eles me mostraram que haviam guardado tal quadro em uma das salas da empresa, junto com os outros, como o que recebemos pela participação no 2º Campeonato Brasileiro, em Recife, fotos como participantes do 1º Brasileiro, em Salvador e que são vistas em uma foto da época.
São partes da história que se perderam pelo abandono das atividades botonísticas por um pequeno período de tempo. Ainda bem que foi apenas ocasional, já  que, na atualidade, a AFM Caxias está forte e firme em seu propósito de elevar o futebol de mesa ao nível que merece.
Imagino o que ainda estará reservado a todos nós com a velocidade que a eletrônica avança. Quem sabe possamos acompanhar campeonatos de grande relevância no momento em que estiver sendo disputado. Espero poder estar aqui para assistir a isso.

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

AS COMPETIÇÕES INTERNAS DA AFM CAXIAS DO SUL

Ao apreciar o trabalho grandioso do Daniel Pizzamiglio no FUTMESA EXPRESS, quando apresentou a retrospectiva de 2013, sentimos o quanto evoluiu a sequência de competições em comparação aos primeiros anos.
Isso é uma das causas que mostram a evolução de nosso esporte, pois a quantidade de Torneios e Campeonatos realizados no ano exige um treinamento que aprimora cada vez mais os nossos botonistas.
Nos primeiros anos de nossa Associação, as competições eram feitas na base do improviso. O campeonato Caxiense era tradicional e consumia alguns meses do ano. As demais competições aconteciam esporadicamente. A única dessas competições a perdurar na atualidade é o Torneio da Proclamação da República, instituído em 1973, ano de minha saída de Caxias, pelo fundador Marcos Antonio Zeni. Não havia uma carga de torneios como existe na atualidade. Criávamos um Torneio em homenagem a alguma conquista esportiva, como o Tri Campeonato Mundial, conquistado pelo Brasil, ou então, quando da visita de algum botonista de terras distantes, como no caso do Torneio Rio Grande do Sul x Pernambuco, por ocasião da visita de Ivan Lima, patrocinado pela Mapro ou, então, Torneio RGS x Bahia, quando nos visitava Jomar Moura. Este patrocinado pelo Conselho Municipal de Desportos, que ofertou uma linda medalha ao campeão.
O trabalho atual é muito bem elaborado e é impressionante a quantidade de encontros reunindo os botonistas caxienses. Robson Bauer foi vencedor no Torneio Primu’s’, Copa Caxias e Campeão da Primeira Divisão caxiense. Luciano Carraro logrou êxito no Torneio Início, Torneio Campos dos Bugres e Torneio de Inverno, Daniel Pizzamiglio venceu o Torneio Labocordis, Daniel Maciel laureou-se no tradicional Torneio da Proclamação da República e Mário Vargas foi o Campeão da Segunda Divisão.
Copa Primus 2013 - Robson Bauer campeão
Pódio Proclamação da República - Maciel venceu
Torneio Inicio - Carraro Campeão

Ao todo foram nove participações, reunindo os botonistas caxienses. Essa é a razão de conseguirem igualar-se aos nordestinos, pois ocuparam o ano inteiro praticando o nosso esporte com disputas que encheram de entusiasmo e dinamismo, fazendo com que as mãos de cada um deles ficassem calibradas como deveria ser.
Isso sem falar nas participações externas, promovidas por outras agremiações, Federação e Confederação. E isso no tocante apenas aos campeões, pois houve um revezamento salutar nas primeiras colocações.
A AFM foi representada em todas as competições. Lisos e Livres. Vejamos onde estiveram nossos botonistas: Estadual por Equipes, Copa Brasil Especial e Juniores, Centro Sul Especial e Master, Estadual Seniores e Juniores Lisos, Taça RS Lisos, Brasileiro de Clubes, modalidade Lisos, Brasileiro Especial e Juniores, Brasileiros de Clubes modalidade Livre, Campeonato Estadual por Equipes na modalidade Livre e Taça RS Livre. Em todas essas promoções, tivemos botonistas de categoria que trouxeram em sua bagagem troféus lindíssimos.


Houve ainda a participação nos Jogos Abertos, realizados pela SMEL, nas categorias Especial, Seniores e Juniores.
Participantes da edição 2013 do Jogos Abertos


Traduzindo isso em tempo ao redor das mesas, acredito que teríamos algumas centenas de horas em que o manto caxiense foi envergado, com garbo e responsabilidade, por nossos atletas, se não vejamos: Copa Brasil Juniores foi vencida pelo Gustavo Lima, Estadual Juniores Lisos conquistada pelo Gustavo Lima e que culminou com o Brasileiro de Juniores quando o Gustavo Lima, o nosso Pica Pau sagrou-se bi-campeão. No Brasileiro de Clubes, nossa equipe venceu a série Prata, recebendo o troféu de campeã, representada pelos botonistas Daniel Maciel, Daniel Pizzamiglio, Luciano Carraro e Robson Bauer. Em todas as competições, o pessoal caxiense esteve nas fotos dos jubilados.
Nos jogos abertos promovidos pelo SMEL, o título de campeão ficou com representantes locais, a saber: Categoria Especial: Daniel Maciel, categoria seniores com Luiz Ernesto Pizzamiglio e entre os juniores novamente encontraremos o Gustavo Lima como campeão.

Maciel Campeão no Especial dos Jogos Abertos

Pica-Pau Campeão no Junior dos Jogos Abertos

PizzaPai Campeão no Senior dos Jogos Abertos
Foi realmente um ano proveitoso e que encheu de orgulho nossa Associação. Que 2014 continuemos nessa mesma caminhada, com o mesmo denodo e eficiência verificados no ano que findou.
Realmente, acredito que até junho de 2015, quando nosso cinquentenário acontecer, as alegrias e a felicidade serão a grande motivação para a festa que deverá premiar os sonhos daqueles batalhadores que um dia criaram essa entidade. Entidade que sofreu, teve algumas paradas no meio do caminho, mas que soube fazer dos fracassos e das derrotas a argamassa que a transformou em uma entidade vencedora.
Que 2014 seja mais um grande ano em nossa vida.

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.