Estamos
chegando às últimas horas deste ano de 2013. Foi um ano bastante
difícil de ser digerido. No futebol de mesa, as realizações foram
bastante envolventes e a atuação do caxiense Daniel Maciel, à
frente da Federação Gaúcha de Futebol de Mesa, determinou um ano
proveitoso e feliz. Mostrou a sua capacidade e dinamismo na função.
Desejamos que o Silvio Silveira continue esse trabalho grandioso, que
é o de comandar o nosso esporte em âmbito regional.
Os
campeonatos de associações findaram, com surpresas como a
verificada em Caxias, onde o colorado Carraro deixou escapar, nas
últimas rodadas, a honra de figurar entre os destacados campeões
municipais. Coube ao fantástico Robson Bauer somar mais um
campeonato em seu curriculum botonístico.
Um fato
relevante foi o Gustavo Lima (o nosso Pica Pau) ter sucumbido e caído
para a segunda divisão. Ele que já mostrou ao Brasil inteiro a sua
força vencedora, fará companhia ao seu fiel escudeiro Hemerson e ao
meu afilhado Rogério, disputando o segundo campeonato mais
importante da AFM.
A cada
ano podemos observar o crescimento do desempenho gaúcho na
modalidade liso. Já estamos vencendo campeonatos e deixando os
amigos nordestinos falando sozinhos. Ainda falta uma estabilidade
maior, mas já estamos chegando ao nível deles.
Para mim,
foi um ano frustrante no futebol de mesa. Consegui jogar 22 partidas,
todas na Regra de 12 Toques, em Itajaí. Cinco jogos em janeiro, seis
em fevereiro e nove em junho com um razoável aproveitamento. Depois
de junho, nem ao menos consigo tempo para limpar os botões. Meus
compromissos estão me abafando e impedindo de me dedicar ao futebol
de mesa como desejaria.
Mas, não
adianta ficar chorando diante do leite derramado. O negócio é
limpar tudo e procurar modificar nossa vida para enfrentar o ano que
se inicia.
Desejo
que tenhamos um ano de paz, de muitas realizações, com uma saúde
maravilhosa e que possamos, junto com a alegria do futebol de mesa,
somar alegrias com os nossos times preferidos, pois em 2013 os jogos
foram terríveis, de dar raiva ver tanta nulidade junta. E esses
craques famosos, nomes consagrados, recebendo fortunas mensais não
corresponderam à expectativa depositada. Times compraram nomes de
ex-jogadores em atividade para comporem um quadro que seria imbatível
no papel, mas que no campo se mostraram incapazes de dar alegrias à
torcida.
Para
finalizar o Campeonato Brasileiro de futebol, as decisões ficaram
por conta do tribunal. Saudade do tempo em que tudo era resolvido no
campo de jogo. Que esse exemplo nunca chegue ao futebol de mesa, pois
então estaremos fadados ao fim de tudo.
Em Caxias, vimos o ressurgimento do Juventude subindo para a
categoria acima, encostando na S.E.R. Caxias e estando juntos,
lutando para galgarem a série “B” do Brasileiro. Que o exemplo
da Chapecoense sirva de modelo. Saíram da série D para a C e dessa
para a B em três anos e estão debutando na série A em 2014. Foi a
união de uma região do estado de Santa Catarina em torno de um
ideal. Pelo menos, em 2014, estarão recebendo em sua casa os maiores
times brasileiros, dando essa alegria aos seus torcedores.
Bem, meus
amigos, que 2014 seja o grande ano na vida de cada um de nós,
esperando que continuemos a nos encontrar nas segundas feiras, aqui,
nesse espaço gentilmente cedido pela AFM Caxias do Sul, entidade que
estará completando 49 anos de existência em 9 de junho de 2014.
Até a
semana que vem, a primeira de 2014, se Deus permitir.