segunda-feira, 28 de outubro de 2013

ORLANDO NUNES – UM LEGÍTIMO CAMPEÃO

Há poucos meses esse amigo nos deixou, partindo para o grande time de botonistas celestiais. Resolvi prestar-lhe uma homenagem, embora seu passamento já tenha ocorrido há meses, pois foi uma das maiores pessoas que conheci na Boa Terra.
Em agosto de 1971, após nossa participação no segundo campeonato brasileiro, realizado em Recife, fizemos uma parada em Salvador, com a finalidade de rever amigos e desfrutar das delícias daquela terra de Todos os Santos. Na noite de 23 de agosto de 1971, joguei uma partida contra Orlando e fui derrotado por 2 x 0. Foi a nossa apresentação.
Nosso segundo encontro foi em julho de 1972, quando, juntamente com Jomar Moura, representou a Bahia no Brasileiro que foi realizado em Caxias do Sul. Sua campanha foi extraordinária e só não foi campeão por ter encontrado o rei da malandragem, o carioca Antonio Carlos Martins. Mas, apesar disso, levou para a sua enorme galeria o troféu Câmara de Vereadores, destinado ao vice-campeão da competição, além de ter o ataque mais positivo do certame.
Orlando foi uma pessoa que encantou os caxienses. Fez várias amizades entre os que estiveram participando do Campeonato no Ginásio da AABB. Foram dele as maiores goleadas daquele certame: 11 x 0 sobre Vanderlei (Caxias do Sul) e 12 x 2 sobre Hilton (Minas Gerais).
Na partida em que enfrentou Martins, pela chave A, Orlando o venceu por 3 x 0, classificando-se em primeiro lugar, com Martins em segundo. Pela chave B classificaram-se Fernando (Rio de Janeiro) e Jomar (Bahia). Os jogos de Orlando foram 1 x 1 com Jomar, 0 x 0 com Martins e 3 x 1 contra Fernando. Terminaram empatados em pontos Orlando e Martins, sendo necessária mais uma partida que novamente terminou empatada em 0 x 0. A decisão foi para os pênaltis e Martins foi mais feliz vencendo por 4 x 1.
No ano seguinte, a convite de Oldemar Seixas, realizamos uma excursão à Bahia. E, como sempre, estava Orlando a nos recepcionar em sua Liga. Foi uma festa maravilhosa, onde permanecemos descontraídos jogando o nosso futebol de mesa. Na reportagem que o Jornal A Tarde de Salvador publicou constava que, na tarde de 15 de agosto de 1973, os caxienses estiveram na sede particular de Orlando Nunes, enfrentando entre outros: Valter Motta, Vital Cavalcanti, Guilherme Freitas, Raimundo Gantois e Orlando Nunes, os grandes nomes da Liga da Barra, num ambiente de excelente camaradagem. Nesse dia 15, joguei pela segunda vez contra o meu amigo Orlando e dessa vez o venci por 2 x 1.
BAHIA 1973
(Sambaquy - Dalla Rosa - Adaljano - Tadeu - Calegari - Sá Mourão)


Orlando me presenteou com uma fita K7 com músicas maravilhosas, gravadas em seu estúdio particular. Guardei essa fita por muitos anos. Infelizmente, elas saíram do mercado e não pude reaproveitá-la.
Orlando passou a residir em Juazeiro, norte da Bahia, fazendo divisa com Petrolina em Pernambuco. Lá, formou, com seus amigos, a Associação Sanfranciscana de Futebol de Mesa e continuou a fazer amigos, pois sempre foi um perfeito cavalheiro. Seu passamento foi bastante sentido e do amigo Raimundo Fernando Valverde da Silva, atual presidente, recebi o Cartaz do grande Torneio INCAP (Interior x Capital), na Categoria Especial, realizado nos dias 20 e 21 de julho de 2013 no Grande Hotel de Juazeiro. Confesso que fiquei bastante emocionado, pois entre as fotografias postadas no cartaz, duas mostravam o meu amigo como o conheci, jovem e cabeludo. Contei ao amigo Raimundo Fernando e ele me respondeu da seguinte forma:
Caro Sambaquy: Quando enviei esse cartaz que foi “bolado” por um colega de associação, tinha a certeza de que ele mexeria com o seu emocional, sem que isso fosse intencional. Mas, falar desse companheiro que partiu e nos deixou órfãos, ainda hoje, passados alguns meses de seu desencarne, é muito difícil para todos nós chegarmos à associação para jogar e não encontrar aquela figura que era Orlando. É uma falta muito sentida e confesso que não esperávamos que a sua partida se desse tão rapidamente. Foi uma surpresa muito grande, mas o nosso amigo já tinha cumprido a sua missão e foi chamado pelo “Grande Pai” para outros desafios.


Raimundo Fernando enviou algumas fotos da solenidade de entrega de troféus com o nome Orlando, botonista que deixará saudade não só na Bahia, mas em todos os recantos onde existir um amigo que tenha tido a ventura e felicidade de conhecê-lo.
O Troféu foi entregue ao Campeão pelo genro de Orlando 

Raimundo entrega do Troféu de Vice-campeão ao Colega da Liga da Liberdade
Campeões do INCAP

Deixo aqui o meu preito de amizade e saudade de Orlando Nunes, o grande botonista baiano, que mostrou sempre para todos nós a grande figura de desportista que sempre foi. Com certeza, já deve ter encontrado uma Associação Celestial funcionando, a qual aguarda por todos nós, botonistas que ainda teimamos em continuar jogando o nosso Futebol de Mesa.
Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

Sambaquy

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

A REGRA DE FRED MELLO ESTÁ VIVA NO RIO GRANDE DO SUL


No ano de 1945, o jornalista Fred Mello inventa a regra que ficou conhecida como Leva-Leva (Toque-Toque) com número ilimitado de toques. Com ela, realiza campeonatos em sua cidade natal, Rio de Janeiro. Nessa regra, a pessoa só perde o domínio da bola quando o botão não toca a bolinha ou quando esta bate em um botão adversário. A duração do jogo é de dez minutos cada tempo, sem intervalo entre eles. A bolinha é no estilo botão de camisa em formato de disco de um centímetro. Os botões só podem ser arrumados em situações em que a bola se encontrar fora do campo, com o tempo limitado de dez segundos, distando sempre seis centímetros entre eles.
Livro de Fred Mello
Mas, o que me chama a atenção é o fato de, juntamente com Pernambuco, o Rio Grande do Sul é considerado um dos estados em que grande número de regras é praticada. Tenho conhecimento de que, em nosso estado, jogam as Regras Brasileira, Gaúcha, Unificada, 12 Toques e Toque-Toque.  As quatro primeiras são divulgadas constantemente nos diversos blogs que dispõem sobre nosso esporte, mas da Regra Toque-Toque ou Leva-Leva tomo conhecimento através do Futebol de Mesa News ou, então, quando o seu dirigente maior: Marcelo Minuzzi envia comentários e fotos dos diversos torneios e campeonatos realizados.
Imagens diversas da Toque-Toque

Essa agremiação, que recebeu o nome de Federação Ipanema de Botão (FIB) foi fundada no ano de 1987 por Marcelo Minuzzi, Sergio Silveira e Ricardo Lima, chegando à época de sua criação com 20 associados. Realizaram inúmeros campeonatos. Apelidaram inicialmente a agremiação de IGA, pois seus criadores Marcelo (Internacional), Sérgio (Grêmio) e Ricardo (Atlético Mineiro), os quais eram os melhores e conseguiram vencer alternadamente todos os campeonatos e torneios, chegando mesmo a criar um jornalzinho que informava os resultados de campeonatos, torneios e até os amistosos realizados. Houve uma parada depois disso, retornando em 2007, tendo o Marcelo criado, no Orkut, uma comunidade de jogadores de futebol de botão na regra Toque-Toque.
Federação Ipanema de Botão (FIB)
Esses amigos já realizaram dezesseis campeonatos gaúchos, com Marcelo (Inter), vencendo oito vezes, Sérgio (Grêmio) com sete conquistas e Cimador (Juventude) com uma. A Copa do Brasil foi realizada em doze edições: Marcelo (Inter) venceu oito, Sérgio (Grêmio), Weber (Atlético Mineiro), Marcelo (Guarani) e Rodrigo (Aimoré), cada um com uma conquista. O Campeonato Sul-Americano teve duas edições e em ambas o Marcelo (Inter) sagrou-se campeão. A Recopa ficou nas mãos do Marcelo (Inter). Champions League ficou em poder do Giba (Chelsea). O Campeonato Argentino ficou com Rodrigo que defendia o Boca Juniors. Já, o Campeonato Brasileiro, realizado em treze ocasiões, teve Marcelo (Inter) com nove títulos, Sérgio (Grêmio), Leonardo (Palmeiras), Rodrigo (Aimoré) e Vlad (Botafogo) vencido uma vez cada um. As Copas Amistosas foram sete e Marcelo (Internacional) ficou com seis títulos de campeão e o Sport Recife com a outra.
Ao todo, de 2007 até os dias atuais, foram cinquenta e três competições realizadas.
Marcelo Minuzzi é uma dessas pessoas apaixonadas pelo futebol de mesa. Um idealista que escreveu um livro Futebol de Botão, Uma Paixão Nacional, editado pela Cidadela Editorial Gerenciamento da Informação Ltda. Ao adquirir o livro, tornei-me sócio da Federação Ipanema de Botão, com o número 067. Nesse livro, cuja segunda edição está sendo preparada, há informações sobre a fabricação de botões, o cuidado que se deve ter com eles, endereços de sites e blogs, casos curiosos acontecidos em jogos, artigos de alguns botonistas, tipos de botões, regras praticadas e um desabafo desse botonista que defende com unhas e dentes a sua regra, a regra criada em 1945 por Frederico Mello, carioca que também editou um livro que está depositado entre outras publicações na AFM Caxias do Sul: Jogo de Botão – Regras e Táticas do Futebol de Mesa.

Em seu livro, Marcelo comete um engano, pois afirma que o futebol de mesa foi inventado em 1930 por Geraldo Cardoso Décourt. Décourt foi quem, pela primeira vez em nosso país, publicou um compêndio com a Regra de Foot-Ball Celotex, o futebol de mesa praticado naquela época. Ele abominava a ideia que tivesse sido o inventor, já que em 1922 aprendera a jogar com os Irmãos Mangini, que já o praticavam há algum tempo. Em suas memórias repetidamente desmentia essa inverdade criada há muitos anos, em face de seu amor desmedido pelo esporte e sua participação sempre ativa. Espero que na próxima edição, o amigo Marcelo troque a palavra inventor pela de divulgador, já que essa realmente foi a grande missão do grande botonista paulista.
Armando Nogueira e seu filho jogavam na toque-toque

Juan (zagueiro do inter) também pratica futebol de mesa na toque-toque

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

O FUTEBOL AMADOR AJUDAVA E ATRAPALHAVA O FUTMESA EM CAXIAS

Em Caxias do Sul, o futebol de mesa iniciou a ser praticado em clubes. A sua divulgação era feita pela amizade que tínhamos com os radialistas e jornalistas locais. Mas, a maior divulgação esportiva era quando os clubes amadores eram enfocados. Isso nos levou a pensar em introduzir o futebol de mesa nos diversos clubes que disputavam o campeonato amador da cidade.
Começamos pelo Vasco da Gama. E foi um sucesso, pois quem ia fazer a cobertura do clube encontrava seus associados jogando botão. Isso despertou o interesse de outras agremiações. A primeira foi o Juventus, tradicional clube caxiense, talvez um dos mais antigos, pois iniciou com o nome Juvenil, que depois teve de ser trocado, pois havia um clube com esse nome ainda registrado. Lá, o Algacir Possenatto realizou os campeonatos internos. Depois dele, o Noroeste, pela rivalidade com o Vasco também conseguiu reunir botonistas e fundar seu departamento. Para lá migraram os irmãos Valiatti e o Maggi. Construíram mesas e fizeram uma enorme festa de inauguração.
Vasco, quando ainda era ali perto do Quartel dos Bombeiros
Resolveu a Liga Caxiense que a disputa do campeonato seria realizada na sede do Noroeste, pois o número de mesas era ideal. Foi então que a rivalidade do futebol começou a atrapalhar o futebol de mesa. Se já eram adversários no campo, tornaram-se adversários ferrenhos na mesa.
Lembro que estava em casa, num sábado à tarde, quando o Mário Ruaro De Meneghi (Vasco da Gama) me procurou, dizendo que não iria mais disputar o campeonato. Sem que eu necessitasse perguntar o porquê dessa decisão, relatou que, ao jogar contra o Paulo Valiatti, o mesmo quase destruiu os seus botões. O detalhe é que cada um de nós, pela dificuldade de comprar botões, pois só eram fabricados na Bahia, tínhamos apenas um time para nossos jogos. O Paulo não perdoava os botões do Mário e sempre que podia os estourava, jogando alguns deles no chão, pois ultrapassavam a madeira que circundava o campo. Mário estava revoltadíssimo.
Diante disso, já que sua decisão era irrevogável, tratei de dar uma lição no Paulo, pois nunca fui de me manifestar espalhafatosamente. Falei com o Algacir Possenatto (primo do Marcos Zeni) e solicitei que ele fabricasse um Flamengo (caxiense é claro) com alguns pedaços de acrílico, já que ele manifestava desejo de confeccionar botões. E isso foi feito, ficando um time bem diferente, com acrílico meio transparente, bom para jogar, mas feio como a necessidade.
No dia em que eu teria de enfrentar o Paulo Valiatti, coloquei esse time em campo, diante dos olhos arregalados do meu adversário, acostumado a ver o meu Flamengo vermelho, com duas faixas azuis e brancas na horizontal. Se tivesse chamado sua atenção com palavras, com certeza não teria tido tanto efeito como o que eu estava fazendo. Joguei bem e o venci por 3 x 2, frustrando seu desejo, já que estava usando de tudo para conseguir ser campeão. Se fosse para quebrar botões, que quebrasse os botões feios, pois o time que havia  sido feito pelo seu Aurélio não era para isso. Mas, o estrago fora feito e o pessoal do Vasco, em solidariedade ao Mário, retirou-se do campeonato, visto que o local era tradicionalmente adversário.
No Noroeste: Paulo Valiatti, Jairo Oliveira, Joel, Sérgio Silva, Vasquez e Sambaquy
Serviu também para nos empenharmos na conquista de um espaço que fosse nosso para realizar esses campeonatos, sem necessitar usar as dependências da AABB, Vasco, Noroeste, Juventus ou Guarany. Serviu para a mobilização, junto com a Mapro (Material de Propaganda) que trabalhava com acrílico, ajudar-nos e alugarmos uma sala enorme no Edifício Martinato.
Os campeonatos de clubes continuaram a ser disputados, mas sem visitação, evitando-se dessa maneira que a rivalidade influísse em nosso esporte. Aos poucos, porém, foram se esvaziando e acabando. Infelizmente, um fato lamentável de antagonismo esportivo fez com que uma idéia que se mostrou brilhante na prática, fracassou. Os campeonatos passaram a ser somente na sede da Liga Caxiense.

Até a semana que vem, se Deus assim permitir.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

...E A RENOVAÇÃO, COMO VAI?

Meus amigos, essa é a grande pergunta que constantemente faço para todos os amigos botonistas das diversas agremiações e regras. Estão conseguindo motivar os jovens a praticarem o futebol de mesa? Estão apoiando e organizando campeonatos infantis e juvenis, visando à continuidade de nosso esporte?
Eu conheci o futebol de botão, hoje de mesa, há aproximadamente sessenta e sete anos. Era um tempo completamente diferente do atual, pois a diversão da molecada naquela época era na base do improviso, ou seja, brincadeiras de rua, futebol na calçada, carrinhos de rolimã, bicicletas ou patinetes. Isso durante o dia, quando a cidade de Caxias do Sul era bem diferente da atual. Podíamos brincar livremente sem a preocupação de sermos atropelados pelos poucos automóveis existentes. À noite, geralmente praticávamos o futebol de mesa, ora na casa de um vizinho ou então na nossa própria casa, onde se reuniam alguns aficionados. E tudo era tão difícil. Os botões tinham de ser construídos, lixando-se na calçada que na época era laje. Seguidamente, dois ou três sentavam no cordão da calçada e ficavam lixando seus Zizinho, Ademir Menezes, Jair da Rosa Pinto, Domingos da Guia, até que tomassem a forma mais adequada para um bom desempenho na mesa. E as mesas? As mesas eram improvisações que fazíamos, pois não havia, no mercado, mesas oficiais, coisa que somente veio acontecer a partir dos anos sessenta. De um caixote maior criava-se um tampo que, depois de ter suas linhas traçadas, transformava-se em um excelente campo. Outros tinham mais sorte em conseguir mesas que estavam em desuso em suas casas e as transformavam em célebres estádios.
Era uma diversão que a grande maioria das pessoas da cidade conhecia e praticava. Hoje, muitos cidadãos respeitáveis (ex prefeitos, comerciantes e industriais) não podem esconder suas façanhas com seus botões e suas partidas magistrais, jogadas em diversos pontos de Caxias.
Celso, meu filho, também brincou, mas não seguiu os passos do pai
Surgiu a Federação Riograndense em 1961 e isso mostrou outro horizonte aos botonistas que, passando o tempo, já tinham se tornado adultos. E com força voltaram a praticar aquele esporte que os tornava grandes dirigentes de clubes famosos.
Em Caxias sempre houve a preocupação de oferecer aos jovens a oportunidade de continuarem a nossa caminhada. E isso foi sempre alimentado, apesar de não ver a mesma ideia ser defendida pela Federação vigente. Em 1965, quando participamos pela primeira vez de um campeonato estadual, só havia a disputa de adulto. No ano seguinte, convidados pelo presidente da Federação para patrocinarmos o campeonato, aceitamos com a condição da realização de três categorias: infantil, juvenil e adulto.
Campeonato Gaúche de 1966 - Caxias do Sul estreia as categorias Infantil e juvenil
Muitos desses meninos que jogavam nosso campeonato infantil e juvenil acabaram nos dando alegrias como adultos, anos depois. E parece que a ideia continua firme em nossa cidade, pois houve o trabalho pioneiro do Ednei Torresini, criando o departamento infantil que trouxe para a Associação de Futebol de Mesa de Caxias dois meninos, os quais foram responsáveis pelas primeiras grandes conquistas auferidas nivelem âmbito nacional. Coisas que ninguém havia conseguido até então, o nosso Gustavo Lima (Pica Pau e Hemerson Leite) conseguiram,  trazendo a glória de títulos de campeão brasileiro, conquistas em outros centros, valorizando ainda mais o esforço desses abnegados.
Minha Caxias do Sul tem dois belíssimos trabalhos de renovação AABB Caxias e AFM Caxias
Tenho acompanhado em diversos blogs e, em muito poucos, eu consigo vislumbrar esse apoio aos menores de idade. Temos de organizar, fazer valer campeonatos entre eles, brindá-los com troféus que agucem sua vontade e incentivem sua permanência entre nós. Um dia, fatalmente todos terão de parar, e com o advento das brincadeiras eletrônicas, se não cuidarmos de nossos pequenos, estaremos decretando o fim desse esporte que tanto amamos.
Paraná - 12 toques
Na Espanha se joga na praça
é diversão da garotada espanhola
Mais um projeto paranaense - este em Londrina
Em Santa Catarina a Garotada do Marcílio Dias
Em Pelotas Hyago da Academia
Em Pernambuco também tem projeto
Brasileiro sub-15 de Futebol de mesa em Minas
Louvo aqueles que têm organizado e apoiado essas iniciativas, pois ensinando aos jovens, estaremos tendo o cuidado de preservar nosso esporte, formando pessoas que serão ótimos cidadãos quando se tornarem adultos, pois todo o botonista é geralmente uma pessoa que serve de exemplo aos demais.
Que as fotos que ilustrarão essa coluna sirvam de modelo e exemplo aos dirigentes de agremiações, pois são garimpadas em blogs em que os pequenos são premiados após os campeonatos realizados.
Gustavo Lima - o "Pica-Pau"
Estadual de 2012 - Pica-Pau Campeão Estadual
Hemerson o outro membro da dupla da AFM Caxias
Aonde a AFM Caxias viaja leva seus Garotos
Eles apesar de lisistas aceitam desafios do 12 toques
No brasileiro de 2012 na Bahia o Brasil se curvou a dupla caxiense
Estadual Liso 2013 a trinca da AFM Caxias (Pica-Pau, Hemrson e Weiss) junto com o pelotense Hyago
O Brasil conhece Pica-Pau no Brasileiro de Pernambuco
A dupla da AFM Caxias ao lado de Mateus outro Caxiense campeão brasileiro
No Centro Sul de Caxias eu avisei cuidem bem destes garotos eles são o futuro do nosso esporte..
Estava certo?
O Rio de Janeiro no Centro Sul 2012 também sentiu a força da dupla caxiense


Até a semana que vem, se Deus assim permitir.