segunda-feira, 26 de setembro de 2011

OS CAMPEÕES CAXIENSES.


Foto: em 2010 o Barcelona de Mário de Vargas foi Campeão. Quem será o próximo?

Desde o ano de 1963, quando foi disputado o primeiro campeonato caxiense, até 2010, foram disputados trinta e duas edições do certame que aponta o melhor botonista do ano. Por três vezes houve interrupção das disputas. De 1976 até 1980, de 1982 a 1985 e de 1988 até 1997. Desde então os campeonatos estão sucedendo-se com continuidade. Por isso não podemos apontar quarenta e oito campeões caxienses de futebol de mesa.

O engraçado é que disputamos trinta e dois campeonatos e nos anais da AFM contamos com trinta e cinco campeões. Por duas vezes não conseguimos definir um campeão. A primeira delas foi no ano de 1976, quando terminaram em primeiro lugar os botonistas Luiz Ernesto Pizzamiglio, Marcos Barbosa e Marcos Zeni. Ficou acertado que disputariam um triangular para definir o grande vencedor. Foi impossível acontecer essa disputa porque Marcos Barbosa transferiu-se para o Rio de Janeiro, impedindo-nos de saber quem seria o dono do cetro. A outra oportunidade foi no ano de 1997, quando o Vanderlei Duarte e o Luiz Gazola ficaram empatados e não definiram quem seria o melhor. Um ficou com medo do outro e desapareceram, deixando para a história seus nomes com a divisão do troféu.

Os trinta e cinco campeões são dezesseis pessoas diferentes, a saber: Luiz Ernesto Pizzamiglio foi vencedor por dez vezes, Airton Dalla Rosa e Vanderlei Duarte venceram por três ocasiões. Marcos Lisboa, Marcos Barbosa, Marcos Zeni, Daniel Crosa, Daniel Pizzamiglio e Daniel Maciel estabeleceram a quantidade de duas conquistas, prioridade dos Marcos e dos Danieis. Por uma única ocasião, levantaram o troféu máximo da Associação os botonistas: Deodatto Maggi, Paulo Valiatti, Rubens Schumacher, Adauto Celso Sambaquy, Silvio Puccinelli, Luiz Gazola e Mário Vargas.

E quais foram os clubes que estiveram no alto do pódio nesses campeonatos? Mais uma consulta detalhada e vamos encontrar o Santa Cruz (Pizza Pai) em dez oportunidades. Em três, o São Paulo (duas vezes com Marcos Barbosa e uma com Daniel Pizzamiglio), G. E. Flamengo (duas vezes com Marcos Lisboa e uma com Adauto C. Sambaquy), Ponte Preta (duas vezes com Marcos Zeni e uma com Paulo Valiatti) e o Cruzeiro (todas com o Airton Dalla Rosa). O Botafogo F. R. subiu ao local mais alto por duas vezes ( as duas com Vanderlei Duarte) Barcelona também conseguiu dois campeonatos (um com Daniel Crosa e outro com Mário Vargas) e o DAM, duas vezes com Daniel Maciel. Na relação daqueles que tiveram apenas uma subida ao topo, encontraremos o Santos (Deodatto Maggi), Fluminense (Rubens Schumacher), Internacional (Silvio Puccinelli), Associação Caxias de Futebol (Vanderlei Duarte), Bangú (Luiz Gazola), Vasco da Gama (Daniel Pizzamiglio) e Boca Juniors (Daniel Crosa).

Com isso podemos verificar que nunca conquistaram campeonato caxiense equipes tradicionais do futebol brasileiro, tais como: Grêmio Porto Alegrense, C. R. Flamengo, Corinthians, Palmeiras, Portuguesa de Desportos, Juventude, Brasil de Pelotas, Pelotas, Atlético Mineiro, Coritiba, Atlético Paranaense, Goiás, Avaí, Figueirense, Bahia, Vitória, Ceará, Atlético Goianense, Rio Grande, e tantos outros que me fogem à memória.

Também nunca tivemos muitos campeões estrangeiros, sendo que somente Barcelona e Boca Juniors sagraram-se campeões em nossa estatística. Nunca houve um Real Madrid, uma Roma, Internazionale de Milão, Milan, Juventus, Manchester, Bayern Munique, Vila Real, River Plate para tornarem mais internacional o nosso quadro de campeões.

A chance de colocar um novo nome nessa relação parece que está aparecendo nesse campeonato, pois há possibilidade de Brasil de Pelotas, Roma ou Rio Grande abrilhantarem a galeria de honra, que foi iniciada em 1963 e colocada na parede, com a obrigação do campeão fornecer um botão para ser colado nela. Por alguma razão foi sendo abandonada esta prática, talvez pela reclamação do Airton Dalla Rosa que teve de colar três cruzeirenses no quadro e que desfalcaram a sua equipe. Imagino que a revolta maior fica com o Pizza Pai, pois teria de colar um time quase inteiro. Bem feito, quem mandou ganhar tantos campeonatos.

O nosso presidente criou uma página como uma continuação dessa prática, e eu sugiro que essa seja a ilustração dessa coluna. Afinal isso servirá de modelo para as demais agremiações que praticam o nosso futebol de mesa. As boas idéias devem ser copiadas sempre.

Meus amigos, até a semana que virá se Deus assim o permitir.

Sambaquy.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

MARCOS PEDRO AMORETTI LISBOA – NOSSO PRIMEIRO CAMPEÃO




Falar do Marcos Lisboa é reviver os primórdios do futebol de mesa em Caxias do Sul. Fomos colegas de ginásio e seguidamente estávamos jogando em sua mesa. Marcos era Flamengo, do tempo de Garcia, Tomires e Pavão, Jadir, Dequinha e Jordão, Joel, Rubens, Índio, Evaristo e Zagallo. Era imbatível o seu Flamengo. Além de jogar muito bem, qualidade que o acompanhou até o dia em que parou de jogar, era um habilidoso preparador de botões. Marcos conseguia fazer de qualquer objeto redondo um tremendo craque, dando a inclinação que fosse do agrado de seu possuidor.

Após a nossa formatura no ginásio, nossos caminhos tomaram rumos diferentes. Fui estudar contabilidade no Colégio do Carmo e ele se aprimorou no desenho. Só voltamos a nos encontrar quando nos tornamos bancários: ele no Banrisul e eu no Brasil. E o que nos aproximou foi novamente o futebol de mesa. No Banrisul eram vários os colegas que praticavam e desenvolviam seu campeonato interno, sempre vencido pelo Marcos Lisboa. Os demais eram velhos conhecidos: Delesson Orengo, Renato Muller, Jovir Zambenedetti, Antonio Carlos Oliveira, Silvio Puccinelli, Justo Martins e Carlos Bertelli. Na AABB estávamos iniciando no ano de 1963. Nesse ano, nossos esforços conjuntos criaram o campeonato bancário com a adesão do Banco da Província e Sul brasileiro. Marcos Lisboa foi o primeiro campeão bancário de Caxias do Sul. Agora ele jogava com o G. E. Flamengo, clube tradicional de nossa cidade.

Nesse mesmo ano realizamos o primeiro campeonato caxiense de futebol de mesa, baseados na Regra Gaúcha. Novamente Marcos foi o primeiro campeão caxiense de futebol de mesa. Sobrava nas mesas. Tinha suas manhas e poucos conheciam o segredo que seu principal botão possuía. Como ele era um artesão de mão cheia, e todos os botões que possuíamos tinham a capacidade de levantar a bolinha quando impulsionados, porém o craque do Marcos tinha uma parte que formava um ângulo reto. Nem por decreto a bolinha subia, seguindo sempre na direção impulsionada. Pois esse era o segredo de nosso amigo. Ele batia o tiro de meta com esse botão e conseguia com isso cavar um lateral, jogando a bolinha contra um botão adversário. Desse lateral, jogava contra um zagueiro e era brindado com um escanteio. Naquele tempo, pela Regra Gaúcha, era permitido colocar três botões juntos, em posição diagonal, na grande área e bater o escanteio de maneira que a bolinha batesse em um deles e encobrisse o goleiro. Era fatal um escanteio contra seus adversários. Raramente ele errava ou perdia um gol, além de ser um excelente chutador de qualquer parte do campo.

No ano seguinte os campeonatos foram seus. Estava no auge de sua forma e os seus adversários demoravam a aparecer. Em 1963 e 1964, como campeão caxiense não foi convidado a disputar o campeonato estadual, visto que a Liga Caxiense de Futebol de Mesa existia somente em nossas vontades. Foi então que organizamos e fundamos a Liga, no ano de 1965, o que nos deu o direito de disputar com os demais campeões filiados à Federação Riograndense de Futebol de Mesa o campeonato estadual. Pena que em 1965, Marcos estivesse mais voltado ao namoro e tivesse abandonado seus botões.

Em 1965 pouco aparecia para jogar, perdendo jogos por WO, dando a chance de Deodatto Maggi tornar-se campeão caxiense e vice-campeão estadual desse ano.

Com a mudança da Regra Gaúcha para a Regra Brasileira, quando os botões eram fabricados na Bahia e já não necessitavam serem “operados” por ele, deixou definitivamente de jogar, lamentando não adaptar-se ao novo estilo. O futebol de mesa perdeu um grande botonista, mas a história o consagrou pelos seus dois campeonatos conquistados. Seu nome figura na relação dos campeões caxienses de todos os tempos.

Marcos, que era de uma família ilustre, pois era neto de Joaquim Pedro Lisboa, o criador da Festa da Uva, deixou-nos prematuramente. Como grande desenhista que sempre foi, abandonou a carreira bancária e fundou a sua empresa: Marco Artes Gráficas Ltda., que funcionava à rua Jacob Luchese, 251 – na sua Caxias do Sul.

Hoje faz parte do time de grandes botonistas que, no plano espiritual, nos observam e torcem pelas nossas conquistas, aguardando a nossa chegada.

Para minha tristeza, fui procurar a foto do Marcos e somente encontrei uma onde ele aparece. É a da nossa formatura, realizada no Clube Juvenil, no ano de 1954. Nosso lema, nessa formatura era: “Deus como guia e a esperança como companheira”.

Marcos, onde você estiver receba o meu abraço e a minha homenagem pelo grande botonista que você sempre conseguiu ser.

Até a semana que vem.

Sambaquy

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

PAULO LUÍS DUARTE FABIÃO E SEU E. C. PELOTAS.



No distante ano de 1963, quando iniciávamos a praticar o futebol de mesa, na sede da AABB, surgiu um candidato a todos os títulos que fosse disputar. Paulo Luís Duarte Fabião só necessitava de tempo para ir até sua cidade natal e recolher os seus craques. Acredito que ele deve ter antecipado a sua visita ao lar, pois a vontade de jogar era muito grande. Naquele tempo, a AABB emprestava botões feitos de resina, que eram razoáveis, mas nem de longe se comparavam aos que costumávamos utilizar.

Com o seu Pelotas em mãos, Fabião mostrou-se um grande adversário. Lembro que o primeiro campeonato disputado na AABB terminamos empatados em primeiro lugar, tendo sido necessário um jogo desempate. Marcada a data, que seria em um sábado pela manhã, rumamos para o local, com o árbitro escolhido de comum acordo: Raymundo Antonio Rotta Vasques. Foi um jogo emocionante em que consegui a vitória, por 2 x 1, e dessa forma consegui meu primeiro troféu, guardado com carinho até os dias atuais. A foto em que aparecemos jogando foi publicada na Revista do Esporte, publicada no Rio de Janeiro, enviada pelo amigo Oldemar Seixas. Fabião representando a AABB participou também do primeiro campeonato bancário e do primeiro campeonato citadino de futebol de mesa, todos realizados naquele mesmo ano.

No ano seguinte, ficou com o terceiro lugar do certame da AABB, em quarto no bancário, promovido pelo Sindicato dos Bancários de Caxias do Sul. No caxiense ficou no bloco intermediário.

Nos anos seguintes participava dos campeonatos, mas, como havia iniciado seu namoro com a Dora, sua aplicação não era a mesma.

Foi então que houve a troca de regra, da gaúcha para a brasileira e Fabião foi um dos primeiros a encomendar um time padronizado feito pelo seu Aurélio, na Bahia. Seu Pelotas era muito bonito e isso fez com que ele voltasse a praticar com mais vontade. Participamos de todos os campeonatos realizados até então pela AABB. Mas, deixou de participar dos campeonatos bancários, jogando somente o caxiense. Nesse tempo nenhum de nós tinha carro e isso fazia com que dependêssemos de carona para nos locomover para os locais de jogos. Isso criava sempre uma dificuldade, pois o único que estava motorizado era o Sérgio Calegari, e dispunha de quatro lugares em seu veículo.

Fabião, grande colega, pois trabalhávamos juntos na confecção do balancete diário do Banco, era uma pessoa de fino trato, de uma educação excelente e um grande amigo. Frequentemente estávamos juntos participando de happy hour com outros colegas e o assunto era sempre o futebol de mesa.

Pelas minhas estatísticas jogamos umas trinta partidas com um equilíbrio muito grande, pois sempre foi um adversário difícil de bater.

Depois de seu casamento ele praticamente abandonou o futebol de mesa. Mas, sempre e a todo o momento é lembrado pelos antigos praticantes. Muitas vezes eu obtinha noticias dele através do Vanderlei Duarte, que seguidamente o convidava a voltar ao convívio dos botonistas caxienses. Mas a resposta era sempre a mesma. Não dá mais. Meu tempo já passou. E a série de desculpas ia sempre sendo aumentada. Acredito que se fosse convidado pelo pessoal que pratica o futebol de mesa na AABB, com certeza ele arriscaria uns chutes a gol. E fazendo isso, para quem foi inoculado com o vírus do botão, voltaria a jogar, o que seria maravilhoso para o futebol de mesa de Caxias, pois se trata de um excepcional botonista.

A idéia fica lançada e o trabalho de persuasão ficará por conta do Enio e do Vanderlei, que são os dois botonistas que ilustram o quadro da AABB.

Quem sabe, em 2013, possamos reunir alguns dos que participaram daquele primeiro campeonato realizado em 1963 e possamos comemorar os 50 anos de nossas disputas. Vamos tentar descobrir onde estão morando os colegas e chamá-los para a disputa. Será uma festa sem igual e não valerá um troféu, mas sim a alegria de poder nos abraçar e depois tomar umas cervejas contando como tem sido as nossas vidas.

Afinal, esse é objetivo do futebol de botão: fazer amigos ao redor da mesa.

Até a semana que vem.

Sambaquy.

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O GIGANTE CLAUDIO SCHEMES.



Meus amigos botonistas, hoje vou tentar mostrar a grandiosidade deste “monstro sagrado” do futebol de mesa.

Por estar trabalhando em Brusque (SC) e conseqüentemente longe de meu estado natal, pouco sabia das novidades botonisticas. Mantinha um contato mais estreito com a Liga Caxiense pelas freqüentes viagens do Luiz Ernesto Pizzamiglio, Airton Dalla Rosa, Marcos Zeni e Marcos Barbosa, ou, quando eu vinha a Caxias. Sempre soube que em Porto Alegre o futebol de mesa continuava, mas, devido aos incidentes já mencionados, com a mudança da regra utilizada, raramente alguma noticia chegava ao meu conhecimento.

Tudo mudou quando, no desempenho de minhas funções no Banco do Brasil, recebo a visita de um senhor. Apresentou-se dizendo seu nome: Cláudio Schemes e falando sobre a nossa paixão mutua: futebol de mesa. Foi amizade profunda à primeira vista. Ao término do expediente do Banco nós nos encontramos e levei-o a conhecer o local onde jogávamos nossas partidas. Estávamos no ano de 1979, mês de março. Nesse mesmo dia ele formalizou um convite para participarmos das festividades dos 70 anos do S. C. Internacional, junto com mais alguns botonistas de Brusque. O convite foi aceito imediatamente. Saímos de Brusque ao anoitecer, em comitiva, com os botonistas Sérgio Walendowsky, Edson Appel, José Ari Merico e eu, rumo ao Gigantinho. O torneio foi maravilhoso, com botonistas pertencentes a dezesseis equipes, provenientes de diversas cidades do país. Para engrandecer o torneio, o presidente da Associação Brasileira de Futebol de Mesa, professor Antonio Carlos Martins deslocou-se do Rio para prestigiar as festividades.

Cláudio era o Diretor da Divisão de Futebol de Mesa do Internacional, cargo que ocupou pela primeira vez em 1969, quando foi criado o Departamento, juntamente com o Estádio Beira Rio. Nessa ocasião a regra gaúcha era a predominante e Cláudio, em reportagem à Folha da Tarde Esportiva, dizia que o futebol de mesa estava muito parado, existindo apenas em entidades privadas. Seu objetivo era dar um impulso nesse esporte e para isso estava realizando esse campeonato de reabertura oficial do Futebol de Mesa do Inter, tentando estimular novas participações. Continua em sua conversa com o repórter afirmando que, desde a abertura do Departamento, o Inter foi campeão estadual por equipes em 1969 em Porto Alegre, e em 1972 em Uruguaiana. A partir de 1974 houve uma parada, sendo que está sendo reativado com a realização dessa homenagem aos 70 anos do Internacional. Isso estava sendo feito com o objetivo da participação do Departamento no estadual que seria realizado em Jaguarão, no mês de outubro e no Campeonato Brasileiro, a realizar-se em janeiro de 1980, na cidade de Pelotas.

Cláudio continuou a nos visitar em Brusque. Esteve conosco em junho e outubro de 1980 e voltando somente quando realizamos o Brasileiro de 1981, retornando para nos visitar em abril de 1982, quando nossos laços de amizade já estavam concretizados. Em agosto de 1981 realizamos o intercâmbio Associação Brusquense x Afumepa, quando nos deslocamos a Porto Alegre para uma confraternização maravilhosa com esses amigos queridos.

Na minha passagem como presidente da Associação Brasileira de Futebol de Mesa, no ano de 1980, convidou-me a assistir o Campeonato Estadual que estaria sendo promovido pela Afumepa. Lembro-me que fiquei em sua casa, onde desfrutei de um ambiente maravilhoso com seus familiares e pude sentir o imenso amor que reinava entre todos. Na sua garagem o lugar principal era da mesa de botões, com prateleiras mostrando os diversos troféus ganhos. Lembro ainda que os troféus de seu filho Paulo traziam um distintivo do Bola Preta, coisa que me chamou atenção e que adotei para troféus em que me tornei campeão, colocando neles o distintivo de meu clube.

Cláudio foi dirigente de diversas entidades de futebol de mesa e com seu carisma e temperamento afável, conseguia fazer evoluir o esporte que tanto amava e que hoje se tornou gigante, graças ao seu trabalho. É um nome que deverá ser eternizado em todos os quadrantes de nosso país, sendo inclusive homenageado como personalidade no Blog da Confederação Brasileira de Futebol de Mesa, para gáudio de sua esposa, seus filhos Cláudio Luiz, Paulo Roberto e Dionéia, e de seus netos, que aos poucos estarão ocupando as mesas de todo o Brasil.

Esse amigo, nascido em 25 de agosto de 1930, cujo time Rolinter, uma homenagem ao Rolo Compressor que esmagava seus adversários e colecionava campeonatos, nos deixou em 23 de dezembro de 1993. Deixou-nos para atender ao chamado de Deus, para compor a grande equipe que acolherá cada um de nós, quando chegar a hora de partir.

Minha homenagem e meu louvor a esse amigo inesquecível.

Até a semana que vem.

Sambaquy.